segunda-feira, 23 de novembro de 2020

A Geração da Relatividade

 

A relatividade de nossos dias tem levados muitas pessoas a questionarem Deus (a existência divina). Essa geração tem estudado muito mais que as gerações anteriores e, tem colocado Deus de lado. Essa geração tem deixado de crer nas verdades absolutas para crer em verdades relativas. Deixaram de crer na verdade divina, revelada nas Escrituras, para crer no conhecimento humano adquirido através de pesquisa e análises científicas. Passaram a acreditar naquilo que a ciência pode provar.

 

Em primeira análise, parece que quando mais estudamos e conhecemos, chegamos a conclusões contrárias às coisas divinas (o sobrenatural), ou seja; quando estudamos, concluímos que as Escrituras não são tão divinas como pensávamos. Aí indubitavelmente, questionamos: aberta ou veladamente, pois um ‘Q’ de questionamento surge.

 

Em primeira análise, alguém diria “passamos a compreender e enxergar melhor as coisas, deixando as superstições e crendices de lado, vendo as coisas como elas são”. É certo que o estudo é de extrema importância para que possamos crescer, sem dúvida alguma que quanto mais instruídos formos, melhor será a nossa qualidade vida.

 

Porém, este conhecimento (secular) não pode, jamais, levar o ser humano ao conhecimento de coisas divinas. Não foi este meio pelo qual Deus quis se revelar à humanidade. Deus se revela através das Escrituras (a Bíblia) e, este conhecimento só pode ser alcançado por iluminação espiritual, eis o motivo de muitos estudarem os escritos bíblicos, mas não conseguirem a compreensão dos mesmos. Interessante notar que, estes mesmos questionam coisas divinas, as comparando com coisa terrenas; porquê é o que são: ‘terrenos’. Tudo que podem compreender são aquilo que têm em si mesmos, daquilo que fazem parte - terreno, humano, biológico.

 

O ser humano nunca alcançará o conhecimento verdadeiro, buscando de forma equivocada, pelo meio que não seja aquele que o Senhor escolhera.

Os meios que o mundo apresenta para que o ser humano chegue ao pleno conhecimento, são opostos aos meios do Senhor. Criando assim, uma barreira - intransponível - entre Deus e o ser humano.

 

E porquê isso ocorre? Simplesmente porque a forma de busca deste conhecimento é egocêntrica: “não quero aceitar o que as Escrituras dizem, quero ‘eu’ chegar ao conhecimento”. Uma atitude do Homem caído, do Homem deixando de ouvir aquele que diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). E este que diz ser a verdade, também diz “... por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc 6.46). Também conclui, “... o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa. (Lc 6.49). Veja que ele diz “será grande a ruína” daquele que não pratica seus ensinos. Assim caminha a humanidade com seus próprios conhecimentos (sem ouvir ao Senhor) para uma grande e definitiva ruína.

 

Salmo 2

1 Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs?

2 Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo:

3 Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.

4 Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.

5 Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará.

 

 

Não há como chegar ao conhecimento de Deus, usando os meios apresentados por este mundo, pois há forças que controlam os sistemas do mundo. Sendo que, sempre levara o ser humano a questionar o Criador e; nisso não há novidade, desde o Éden tem sido assim.

A novidade, se que podemos chamar assim, é que essas forças compreenderam que é mais produtivo - para elas - não pôr dúvidas ‘diretamente’ sobre a existência de Deus, mas pôr dúvidas sobre as Escrituras serem divinamente inspiradas. O que, no final, leva o ser humano a questionar tudo que diz respeito a Deus. Neste caminho de busca, o ser humano se perde em relação ao Senhor. Quando não se tem mais valores/conceitos absolutos, gera-se, incertezas quanto a tudo.

 

Não há como se esperar que os centros de ensinos humanos, que são influenciados por tais forças, venham reverenciar as Escrituras inspiradas divinamente. Muito pelo contrário, iram levar os seres humanos a se distanciarem do Criador, a se perderem eternamente.

 

O mundo e seus valores são opositores às coisas verdadeiras e eternas. Como está escrito: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tg 4.4).

Quando a pessoa quer ser ‘cidadão’ do mundo e, assim viver sobre as bases deste conhecimento/valores que o mesmo tem, ira se tornar inimiga de Deus, por mais que diga crer no Senhor.

 

Então, poderia-se dizer, quem poderá chegar a tal conhecimento, se o mesmo desafia as bases do conhecimento que temos universalmente? Com certeza a resposta seria: NINGUÉM.

 

Aí esta a grandeza da graça divina, a qual o ser humano, jamais poderá chegar ao conhecimento transcendental, sem que o próprio Deus interponha a favor da raça humana. Todo, e qualquer ser humano, que intentar chegar a Deus através de seu próprio esforço, indubitavelmente, se perdera. Então como alguém poderá chegar ao pleno conhecimento da verdade? Certa ocasião, Jesus, declarou quem é que poderá compreender, e assim, chegar a conhecer a Deus. Disse ele: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (Jo 10.27,28).

 

Aquele que ouve a voz do Senhor , é quem o conhece. Nisso não há nada, em absoluto, que poderá fazer este duvidar do Senhor (das Escrituras Sagradas). Consequentemente, o próprio Deus conserva os seus, de maneira que nenhum se perca; e nada poderá arrebatar este da mão do Senhor. É por isso que diz: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?(...) Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rm 8.35,38,39). E, aquele que não ouve o Senhor, seguramente ouvira outra voz: a mesma que Eva deu crédito no Éden. A voz dizia: “É certo que não morrereis” (Gn 3.4); mas Eva morreu, como o Senhor dissera. Aquela árvore era “desejável para dar entendimento” (Gn 3.6). Buscar conhecimento sem o Senhor é sentença de morte, morte eterna. Por isso, todos quanto não quiserem ouvir as Escrituras, serão condenados (Mc 16.16). Ao mesmo tempo que, aquele que ouvir o Senhor “ainda que morra, viverá;” (Jo 11.25)

 

Assim; só é de Deus aquele que ouve o Senhor (aquele que crê nas Escrituras como inspiradas divinamente). “... Todo aquele que nele crê não será confundido” (Rm 10.11).

 

O SENHOR chama a todos, para que tenham vida eterna:

 

Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade;...”

(Dt 30.19,20).