A geração de hoje tem
se corrompido pelos prazeres que o mundo tem apresentado, isso todos nós
(cristãos) sabemos. Mas, pior que o mundo corrompido (e muito pior), é a
corrupção que tem adentrado as portas das igrejas, pois sabemos que ‘o mundo inteiro jaz no Maligno’ (I Jo 5.19).
Agora;
temos presenciado uma geração de jovens cristão que aparentemente são cristãos
militantes, fazem parte de uma denominação evangélica, participam do grupo de
louvor, estão engajados nos trabalhos da igreja, alguns são líderes de
departamentos, outros até pregam nos altares de suas igrejas. E, a vista de
tudo isso, muitos estão felizes pela vida desses, acreditam que o importante é
que estejam na igreja e não participando das coisas deste mundo.
Porém,
me incomoda muito ver que essa mesma geração de jovens tem tido um
relacionamento com a igreja ao mesmo tempo que tem se relacionado abertamente com
o mundo. A juventude de muitas igrejas tem tido um modo de vida que é
semelhante ao viver mundando: suas vestes, suas falas, seus pensamentos, seus compromissos,
seus ideais, tudo que o mundo faz; muitos jovens cristãos o fazem.
Com
essa era relativista, em que nada é absoluto, se despreza os preceitos eterno
(eterno é absoluto). Assim, com a alegação de estamos em outros tempos, os
jovens têm praticado coisas que nada mais é que o viver segundo suas próprias
concupiscências (II Tm 4.3).
As jovens usam ROUPAS SENSUAIS atraindo para si os olhares masculinos. Veja o que Gálatas 5 diz sobre tal
comportamento: ‘Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição,
impureza, lascívia, ...não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.’
(vs 19,21).
Que
tipo de roupas são essas? Respondo: roupas justas como calça legue, ou mesmo o
jeans, sem o uso adequado de outra peça que cubra melhor o corpo, pois fica
evidente todas as curvas femininas, levando à cobiça masculina, tanto de homens
solteiros como casados. Saias tão justas que desenham o corpo, ou saia com
abertura que evidencia as pernas. Decotes que deixam a mostra parte dos seios.
Blusinhas mostrando a barriga. Roupas transparentes.
Essas
peças de roupa tem um propósito simples: atrair olhares. Assim a jovem comete o
pecado de lascívia (característica de quem tem despudor, quem tem modos libertinos,
libidinosos, que tem caráter lascivo, ou seja, que é sensual, libidinoso, desregrado.
Frequentemente a palavra lascívia está relacionada com a palavra volúpia -
grande prazer sexual). E não para por aí, pois se um jovem solteiro a desejar
sexualmente, ele terá cometido o pecado da cobiça; agora se um casado a
desejá-la sexualmente, terá ele cometido pecado de adultério, segundo Jesus,
quando disse ‘ ...qualquer que olhar para uma mulher
com intenção impura, no coração, já adulterou com ela’ (Mt 5.28). E
esses pecados motivados pela vestimenta de uma cristã! Agora veja o que Jesus
diz: ‘É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm!’
(Lc 17.1). Ou seja, todo aquele que faz com que venham escândalos terão que
prestar contas ao Senhor.
Claro
que o mesmo ocorre com o sexo masculino ao vestir roupas que despertem os
desejos sexuais das jovens da igreja, o princípio é o mesmo, o pecado é o
mesmo. Cuidado jovem com a moda ao usar roupas que não sigam os padrões
bíblicos de Dt 22.5 “A mulher não usará
roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz
tais coisas é abominável ao SENHOR, teu Deus”.
(Obs.:
não usar este versículo para impor o uso de determinada roupa, como algumas
igrejas fazem ao dizerem que é pecado a mulher usar calça. O verso,
simplesmente diz que, deve haver uma clara distinção de vestimenta masculina e
feminina. Na época havia túnicas, porém, haviam túnicas masculinas e femininas.
O mesmo ocorre atualmente, há calças masculinas e femininas).
A forma como os jovens têm usado sua LINGUAGEM (modo de falar), em nossos
dias, em nada tem se diferenciado da linguagem do mundo secular. Não estou
dizendo que se deva usar um ‘evangeliquês’, uma linguagem religiosa, ou algo do
tipo. Mas, deve haver diferença na forma de se expressar: sem obscenidades, sem
palavrões, sem mentiras, sem malícias, enfim; a forma de expressão vocal deve
transmitir o que cremos. A Bíblia nos exorta a termos cuidado com nossas
palavras, em Efésios 5.3,4,6,7, é dito “Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem
sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, nem baixeza, nem
conversa tola, nem gracejos indecentes, coisas essas que não
convêm... Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a
ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto não sejais
participantes com eles.”
Veja que
não devemos participar destas atitudes que ‘são dos filhos da desobediência’ e,
que a ‘ira do Senhor vem’ por tais comportamentos. Por isso, não se deve ter em
seu vocabulário mentiras (Jo 8.44). Em um mundo em que predomina a mentira em
todos os meios sociais (onde até líderes cristãos mentem) o cristão de ser
exemplo da vida de Cristo, o qual disse “eu sou a verdade’.
Também há os muitos COMPROMISSOS dos tempos modernos que envolvem a todos, mas que
fascinam os jovens de maneira sedutora. Há compromissos legítimos, porém o que
chama a atenção, é o grande interesse pelas preocupações do presente século,
que é um tempo humanista – egocentrista (condição ou estado de espírito do
egocêntrico. Tem origem no grego, sendo a junção de egôn e kêntron, que
significa "eu no centro". O egocentrismo consiste em uma exaltação
excessiva da própria personalidade, fazendo com que o indivíduo se sinta como o
centro da atenção). Esta visão de mundo é antibíblica, pois tira o centro que é
o Deus criador e redentor e, coloca as questões pessoais em primeira
perspectiva (o Homem passa a ser o centro). É a mesma estratégica que a
serpente usou ao tentar Eva, desviando-a da vontade de Deus e centrando-a em
sua própria vontade. Os jovens têm muito interesse naquilo que não é do ‘alto’
e, pouco compromisso com a leitura bíblica, oração, jejum, culto bíblico
(excluindo ‘culto show’), compromisso missionário/evangelístico.
O
apóstolo Paulo, em I Tm 4.12-16 diz: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas
sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na
pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, ... Não desprezes o dom que há em
ti, ... Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja
manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas
coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te
ouvem”
E,
por último (não necessariamente nesta ordem) temos OS IDEAIS dos jovens
cristãos. Qual motivação de vida que os jovens têm na presente época?
Muitos
têm como objetivo a carreira profissional (a qual busca-se através dos
estudos), o casamento, o ser famoso em determinada atividade, buscam realizar
feitos de grande relevância, buscam reconhecimento em seu meio social, todos -
ou, quase todos – buscam diversão, também há os que ‘não estão nem aí com
nada’.
Mas,
a questão é: E O REINO?
Todo cristão faz parte do Reino de
Deus
e, como todo reino, tem normas de conduta de seus cidadãos. Há leis que regem o
Reino. E, por tanto, todo jovem cristão, deve se enquadrar neste Reino que é
regido pelo Senhor, através das Escrituras.
Nosso
ideal é servir ao Reino do Senhor na Terra, agora e, por toda a eternidade;
servindo à vontade do Senhor, aqui-agora e perpetuamente.
“Ora as obras da carne são manifestas, as quais são: a fornicação, a
impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas,
os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as
bebedices, as orgias, e outras coisas semelhantes, contra as quais vos previno,
como já vos preveni, que os que tais coisas praticam, não herdarão o reino
de Deus.” Gl 5.19-21
Portanto,
os jovens, devem decidir a quem servir. E, segundo sua escolha,
colherão os frutos eternos desta escolha; seja para a eternidade de paz e
regozijo ou a eternidade de tormento no lago de fogo e enxofre.
Qual é a sua escolha?